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Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses
Tracoma
Não se dispõem de dados atuais de tracoma no es-
tado do Mato Grosso do Sul. Será realizado no ano
de 2006 o Inquérito Epidemiológico de Tracoma
para conhecimento da atual realidade epidemioló-
gica nas regiões do estado.
Raiva
Presença de vírus circulante com registro de raiva
em herbívoros e morcegos. Muitos municípios são
considerados silenciosos, devido ao monitoramen-
to (n° de amostras caninas) insuficiente. Cobertura
vacinal no estado satisfatória, a distribuição de mu-
nicípios com cobertura vacinal adequada é hetero-
gênea. Há presença de áreas críticas, nas fronteiras
com a Bolívia e o Paraguai.
As ações de vigilância epidemiológica, principal-
mente, na atenção às pessoas expostas ao risco de
agressão por animais silvestres devem ser intensi-
ficadas.
Figura 1. Série histórica de cobertura vacinal
em campanha nacional anti-rábica canina. Mato
Grosso do Sul, 1996-2005
% Cob. vacinal
100
60
82222
40
20
0
1996
1997
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Febre amarela
pa-
Não houve ocorrência de casos de febre amarela sil-
vestre no estado nos últimos cinco anos. Entretanto
Mato Grosso do Sul situa-se na área endêmica
ra a doença. A população residente deve ser vaci-
nada, assim como todo viajante que se dirigir pa-
ra este estado.
Leishmanioses
Em 2004, o estado de Mato Grosso do Sul notifi-
cou 196 casos de leishmaniose tegumentar ameri-
cana com incidência de 8,9 casos por 100 mil hab.
e cura clínica de 70%, não atingindo a meta estabe-
lecida na PPI-VS.
Em relação à leishmaniose visceral foram registra-
dos 231 casos e uma letalidade de 8%, sendo que
52% dos casos estão concentrados na capital. Vale
ressaltar que em Mato Grosso do Sul, neste ano,
hou-
ve registro do maior número de casos de LV, com in-
cremento de 25% em relação ao ano anterior.
Destaca-se no ano de 2004 o repasse suplementar
de recursos do Teto Financeiro da Vigilância em
Saúde para os municípios de Campo Grande e Três
Lagoas e em 2005 a continuidade do mesmo pa-
ra capital.
Acidentes por animais peçonhentos
No estado do Mato Grosso do Sul o escorpionismo
e o araneísmo mostram incidências baixas (3,6 e l
caso/100 mil hab); para o ofidismo, apesar do ris-
co considerado médio (23), representa o segundo
maior coeficiente da Região Centro-Oeste.
Leptospirose
No período 2001-2005 foram confirmados 45 ca-
sos, com quatro óbitos (letalidade de 8,9%). O co-
eficiente de incidência anual média de 0,4/100 mil
hab. (média nacional: 1,7/100 mil hab.).
Centros de controle de zoonoses
O estado do Mato Grosso do Sul possui quinze
centros de controle de zoonoses, localizados em
grandes centros urbanos como Campo Grande,
Corumbá, Ponta Porá, Dourados, Três Lagoas,
Bonito e Nova Andradina, e canis municipais em
Bodoquena, Anastácio, Caracol, Chapadão do Sul,
Ladário, Miranda, Ribas do Rio Pardo e Santa Rita
do Pardo que atendem 58,11% da população do es-
tado e têm suas ações voltadas para o controle da
raiva, leishmanioses (Campo Grande, Corumbá e
Três Lagoas), leptospirose, larva migrans (Campo
Grande) e controle de população animal (cães e ga-
tos) e controle de vetores.
Inquéritos sorológicos para a
vigilância de febre do Nilo ocidental
Foi realizado um inquérito sorológico no ano de
2004 em 188 aves residentes para detecção dos ví-
rus da febre do Nilo ocidental e influenza aviária.
Não foram detectados anticorpos dos vírus pes-
quisados, entretanto foi isolado vírus da doença de
Newcastle.
Secretaria de Vigilância em Saúde/MSView entire presentation